quinta-feira, 27 de maio de 2010

Achados & Perdidos: Ânderson Lima



Ânderson Lima Veiga, ou somente Ânderson Lima, nasceu em São Paulo no dia 18 de março de 1973. Iniciou no futebol em 1984 atuando nas categorias de base do Juventus, da Mooca. Após breve passagem pelo Guarani, o jogador foi contratado pelo Santos, ajudando a equipe a ganhar o Torneio Rio-São Paulo em 1997 e a Copa Conmebol em 1998. Em 1999, foi emprestado ao São Paulo e só não ficou no Morumbi porque o Santos pediu alto por sua liberação. Porém, em 2000, o Grêmio apostou em seu futebol e não se arrependeu.



Ânderson Lima foi um dos destaques e líder do time gaúcho, ajudando a equipe a conquistar a Copa do Brasil e o Gauchão de 2001. Em 2004, no São Caetano com o técnico Muricy Ramalho, conquistou o Campeonato Paulista. Foi jogar no Japão, pelo Albirex Niigata, e retornou novamente ao São Caetano antes de atuar pelo Coritiba e conquistar o Brasileiro da série B em 2007. Ânderson Lima ainda jogou por Ituano, Bragantino e foi vice-campeão catarinense no ano de 2009 pela Chapecoense.



Aos 36 anos, o atleta deixou os campos enquanto atuava pelo Oeste, para iniciar uma nova etapa profissional, como técnico de futebol. Já participou no Rio de Janeiro do Curso de Técnicas Específicas de Futebol realizado pela Associação Brasileira de Técnicos de Futebol (ABTF), com palestras, entre outros, de Carlos Alberto Parreira e José Luis Runco. Hoje, é assistente-técnico do treinador Jorginho, da Portuguesa.


quarta-feira, 26 de maio de 2010

Frases do futebol: Festa e Alma

"Futebol bem jogado é o mais belo espetáculo de imagens do mundo." (Steven Spielberg, cineasta americano)

"Futebol deveria ser sempre uma festa para a gente ir com a melhor roupa." (Paulo Roberto Falcão, comentarista e ex-jogador)

"O conhecimento da alma humana passa por um campo de futebol." (Albert Camus, escritor francês)

"O futebol é a única diversão da América espanhola." (José Chilavert, ex-goleiro paraguaio)

terça-feira, 18 de maio de 2010

Achados & perdidos: Zinho


Talvez alguém que dedicou a vida inteira ao futebol até se aposentar se torne um médico, um engenheiro ou vendedor de churros ou até mesmo comentarista esportivo. Talvez alguns cogitassem que Crizam Cézar de Oliveira Filho deveria ser diarista, por conta de seu desagradável apelido de enceradeira, mas não. Crizam levou adiante seu outro apelido: Zinho. Chamado assim, o jogador se sagrou um multicampeão. Revelado pelo Flamengo com 18 anos em 1986, o jogador nascido em Nova Iguaçu, antes mesmo de completar 19 anos já conquistava seu 1º título, a Taça Rio, que foi convertida no campeonato Carioca daquele ano, jogando ao lado de ninguém menos que Arthur Antunes Coimbra. Ele mesmo: Zico. Em mais três anos jogando pelo rubro-negro, conquistou mais dois Campeonatos Cariocas (1991 e 2004, esse último em sua segunda passagem pelo clube), uma Copa do Brasil(1990) e dois Brasileirões em 1987 3 1992.


Jogando no palmeiras, Zinho quase completou sua estante. Só lhe faltou um Mundial Interclubes. No Parque Antártica também deu inúmeras voltas olímpicas. Conquistou um Campeonato Paulista em 1993 e a Taça Rio-São Paulo e seu terceiro Brasileirão. O ano de 1994 ainda lhe reservaria a maior consagração para um jogador de futebol. Zinho conquistou a Copa do Mundo com a Seleção Brasileira, o tetra. No Verdão ainda conquistou seu quarto Brasileirão(1994), sua segunda Copa do Brasil(1998), e ainda uma Copa Mercosul (1998)e uma Libertadores da América em 1999.


Em 2001- já no Grêmio- mostrou que assim como o tricolor gaúcho, também adora Copa do Brasil, era a terceira na carreira dele, a quarta na história do Grêmio.


Se ele adorava Copa do Brasil, no Cruzeiro mostrou que era loucamente, apaixonado por campeonato Brasileiro. Em 2003 conquistava seu quinto título nacional, quando igualou a marca de seu ex-companheiro de Flamengo, Andrade (que em 2009 conquistou seu sexto título, desta vez como treinado do rubro-negro carioca).


Quando parecia que não tinha mais onde colocar faixas de campeão em seu corpo, e dando mostras que estava entrando no declínio de sua carreira e apelidado de enceradeira, Zinho mostrou que ainda tinha uma parte de seu corpo que faltava uma faixa. Voltou para casa. Não era a aposentadoria. Pelo menos não ainda. Foi encerrar a carreira no Nova Iguaçu(já que não conseguiu encerrar a carreira no flamengo, como pretendia em 2004; quando brigou com o técnico Cuca e foi mandado embora). Queria se despedir das chuteiras em cima de um palanque. Jogou a segunda divisão carioca e foi campeão pelo time da cidade natal. Só não parou por ali pois recebeu uma proposta do Miami. Foi para os Esteites e não teve tanta sorte. Ou não teve onde colocar mais faixas. Encerrou a carreira de jogador de futebol por lá na terra do Tio Sam. Por lá mesmo, no final de 2006, aceitou o convite para ser o técnico do Miami.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Frigorífico de promessas


Quando um garoto ingressa pela primeira vez em uma escolinha de futebol, tem na cabeça o sonho de ser um famoso jogador e ir o quanto antes para a Europa. Mal sabe que isso pode ser mortal para sua carreira.


Inúmeras revelações do futebol brasileiro acabam sendo esquecidas ao escolherem mal o destino. Ao vislumbrar a chance de concretizar rapidamente seu sonho de infância, seja por escolha própria ou de seus empresários e procuradores, aceitam as primeiras propostas que lhes é oferecida. Passam pela Lisboa, do Benfica, pela Madrid, do Real, pela Milão dos gigante Milan e Internazionale, tudo isso de avião, pois o destino é o leste europeu, mais precisamente a fria e distante Ucrânia. Ilsinho, Jádson, Luiz Adriano; alguém lembra deles? Giuliano, meia do Internacional, foi perguntado no final do ano passado sobre o motivo de ele ter se recusado a entrar para essa lista de esquecidos. Sua resposta? O menino disse que, quando sair do Inter, quer ir para um clube maior e com mais visibilidade. Corretíssima a sua decisão. Acredito que se o sonho é jogar, por exemplo, no Milan, é mais fácil chegar lá indo primeiro para um clube menor, mas dentro do mesmo campeonato, como Chievo ou Catania, do que esconder-se no Shaktar Donetsk, como os jogadores citados acima. A maioria dos que chegam lá, acabam retornando ao Brasil e desistindo de voltar ao velho continente, como dois ex-jogadores do Dínamo de Kiev: Rodrigo, que andou por São Paulo, Flamengo e hoje joga no Grêmio, e Corrêa, que após tentar a sorte na capital ucraniana disputou o último Brasileirão pelo Atlético-MG.


Por isso apoio o volante Sandro na sua ida para o Tottenham, da Inglaterra. Se mostrar um bom futebol e firmar-se como titular, quem sabe não chame a atenção de um dos grandes clubes da terra da rainha e assuma, daqui alguns anos, as vagas que deixarão os veteranos Scholes, do Manchester United, ou Lampard, do Chelsea.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Dunga neles!


É, não vai ser dessa vez que vou participar de minha primeira Copa do Mundo. Após momentos de ansiedade durante o almoço de hoje, vi que Dunga e seu auxiliar Jorginho não acompanharam minhas peladas lá nos gramados sintéticos do Jesus e, assim, não me fiz presente na lista dos convocados. Talvez participe da Copa de 2014, no Brasil, quando já estarei formado e trabalhando com jornalista.


Deixadas as brincadeiras de lado, destaco aqui alguns pontos sobre a convocação da Seleção Brasileira que viajará em breve para a África do Sul. Seguindo sua linha de pensamento, Dunga só relacionou entre os 23 convocados jogadores que já haviam sido testados anteriormente e que corresponderam. Ponto positivo. Mas e no caso de precisar reverter um resultado negativo durante algum jogo? O que fazer? Faltou na lista um jogador que bata no peito, entre em campo e realmente tenha condições de virar um jogo. Ou será que Dunga espera isso de Kléberson, Júlio Baptista e Grafite? Que fosse Paulo Henrique Ganso, ou até mesmo Ronaldinho Gaúcho. Mas, e há um mas em tudo, a Seleção Brasileira é muito forte defensivamente. E todos sabem que, não tomando gols, não se perde jogo.



Se Dunga tiver a convicção de que está certo, e mantiver o grupo na mão, o Brasil tem boas chances de ser campeão. Então, força Dunga, força Brasil, e rumo ao hexa!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Achados & Perdidos: Goycochea


Sergio Javier Goycochea nasceu na cidade de Lima, na Argentina, em 17 de outubro de 1963. Começou a carreira futebolística no River Plate(ARG), onde atuou de 1983 a 1988. Lá, em 1985, conquistou o campeonato argentino, ganhando no ano seguinte a Copa Libertadores e o Mundial Interclubes. Até chegar ao Internacional de Porto Alegre, em 1995, Goycochea perambulou por Millionários(COL), Racing(ARG), Brest(FRA), Cerro Porteño(PAR), Olímpia(PAR) e Mandiyú(Costa Rica). Nesse tempo disputou as Copas da Itália, em 1990, e dos Estados Unidos, em 1994. Jogou em Porto Alegre do início de 1995 até a metade de 1996. Apesar de não ter ganho um título de grande expressão defendendo o Inter, Goycochea é lembrado por bons momentos com a camisa colorada. Jogou ainda pelo Velez Sarsfield(ARG), onde conquistou o Torneio Clausura de 1996, e abandonou a carreira em 1998 defendendo as cores do Newell's Old Boys(ARG).


Hoje, Goycochea atua como jornalista esportivo na Argentina. Participava do antigo programa de entrevistas de Diego Maradona.

Achados e perdidos: Marcelo Labarthe


Marcelo Martini Labarthe nasceu em Porto Alegre(RS) no dia 12 de agosto de 1984. Começou sua carreira profissional no Internacional, em 2004. No início de 2005, foi para o Sporting de Lisboa como parte do pagamento pelo passe de Tinga. Como não agradou muito na capital portuguesa, acabou emprestado ao Beira-Mar e depois ao Vitória de Setúbal. Até que em agosto de 2007, o Grêmio o contratou por empréstimo junto ao Sporting. Jogou no tricolor até o final da temporada, sendo aproveitado em algumas partidas como titular da equipe. Voltando à Portugal, apenas treinou durante o ano de 2008, aguardando propostas de outros clubes.


No início de 2009, o volante teve seus direitos federativos comprados pelo Ventforet Kofu(JAP). Em setembro do mesmo ano, foi contratado por empréstimo pelo Uberlândia(MG), onde permanece. Disputou a Taça Minas Gerais e o Campeonato Mineiro de 2010.

Achados e perdidos: Paulo Nunes


Arilson de Paula Nunes, o famoso Paulo Nunes, nasceu em 30/10/1971 em Pontalina(GO). Foi revelado nas categorias de base do Flamengo, onde jogou de 1990 a 1994. Em 1995 transferiu-se para o Grêmio, onde ao lado de Jardel fez uma das melhores duplas de ataque do tricolor gaúcho. Atuou ainda por Benfica(POR), Palmeiras, Corinthians, Gama, Al Nassr(Arábia Saudita) e Mogi Mirim, clube pelo qual encerrou a carreira em 2003.

Hoje, Paulo Nunes mora em Goiânia, onde tem uma fazenda, um restaurante e alguns negócios imobiliários. Tem três filhos, dos quais um joga no juvenil do Flamengo e outro participa de uma oficina de atores da Rede Globo. O ex-atacante também participa de partidas de Showbol, onde atua pelo Grêmio.

Estrela solitária e a decadência dos cariocas


Terminados os principais campeonatos estaduais, chega a fase das escolhas e premiações dos melhores de cada competição.


O Botafogo sagrou-se campeão carioca ao vencer os dois turnos do campeonato. Como reflexo da campanha brilhante, emplacou cinco jogadores entre os onze melhores do certame. Até então tudo normal, não fosse a situação curiosa de que, dos cinco representantes botafoguenses, quatro são jogadores que não deram certo no futebol gaúcho e foram embora sem deixar muitas saudade. Os ex-gremistas Fábio Ferreira e Herrera e os ex-colorados Marcelo Cordeiro e Leandro Guerreiro foram os destaques do Botafogo, juntamente com o goleiro Jéfferson.


Como esperar boa campanha dos cariocas no Campeonato Brasileiro deste ano, já que os destaques do melhor time são jogadores de qualidade extremamente duvidosa? Difícil acreditar que não deram certo por aqui apenas por problemas de adaptação...