O que me fez deixar o jogo de lado, foi o grande número de lembranças boas que carregava ali daquele campo, talvez daquele mesmo lugar na arquibancada. Durante quase 10 anos da minha vida, era rara a tarde de sábado em que eu não passava lá, na arquibancada, esperando os 10 minutos de intervalo entre os jogos, para arriscar meus primeiros chutes à gol.
No tempo em que o melhor time começava pela zaga comandada por Odilson e Ná, com Serrinha na lateral, João Cusco no meio e Chicão de centroavante. Mas uma zaga com Cilon e Chinês também amedrontava os atacantes. No apito, o Marec. Caso ele se complicasse no comando, o eterno respeitado Irmão Aurélio tava ali pra dar o apoio.
Como o pai não jogava muita coisa, as duas frases reproduzidas significam quase a mesma coisa. E entre lembranças e mates, ia passando a tarde do sábado, até que escuto um grito debaixo do tal pé de jambolão, hoje bem maior: "-Caquinho, busca uma cerveja ali pro tio". É, tudo continua igual...