quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Recuerdos de uma infância não tão remota
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
De qualquer forma, no sofá!
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Outra vez, Renato!
terça-feira, 15 de junho de 2010
Desabafo
Copa, depois de ler tua manifestação decidi fazer um desabafo também. Na verdade gostaria que tu fosse mais minha amiga. Talvez essa carta sele um pacto de amizade entre nós.
Creio que não viverei tanto tempo. Ainda sou nova, mas já passei por várias experiências. A primeira delas foi uma agulhada que me encheu de esperança. Me apertavam, me entreolhavam e alguns segundos ganhei o ar, ganhei o mundo. Alguém que vestia algo que parecia um uniforme me ergueu como se fosse um troféu. Me olhou nos olhos e me deu um tapinha de saudação ao mundo.
Depois disso uma enfermeira me levou até o berçário. Todo mundo me olhava, queria apertar minhas bochechas, me tocar. Conseguia ouvir cochichos. Diziam que eu era diferente. Mais leve que o normal e mais espevitada também. Mesmo assim o pessoal me olhava com cobiça. Com gana. Com desejo. Fiquei toda boba. Toda exibida.
Até que me tiraram daquele aquário. Começava minha vida. Fizeram alguns teste comigo. Diziam que eu era superdotada, um prodígio, uma obra perfeita dos deuses. Depois de todos os elogios e saudações deixei que me usassem como bem entendiam. Qualquer um que se aproximava me tinha como queriam e podiam. Alguns até me controlavam, outros não tinham tanta intimidade comigo nem com minha família.
O tempo passava rápido. Na mesma proporção ganhava experiência nas viagens pelo mundo afora. Ganhei mais depressa ainda. O pessoal que antes me adorava passou a me fazer críticas severas. Parecia um complô. Era uma bola de neve. Todos decidiram falar mal de mim. Meu analista disse que era pelo meu rompante e além do mais eu já não passava tanta confiança para ninguém.
A culpa não era minha. Eu só queria ser amada. Tinha gente que até me beijava e abraça e me defendia. Afinal ainda existe Direitos Humanos. A imprensa me procurava. Virei manchete no mundo inteiro. Não conseguia me redimir. Continuavam me humilhando, me surrando, dizendo que eu era a ovelha negra da minha família. Eu era um cachorro morto e ainda me chutavam. De um lado para o outro. Ninguém queria conversa comigo. Diziam que eu era uma farsante.
Por alguns lugares que passei o ódio por mim é unânime. Não houve direito de resposta. Tudo aconteceu rápido demais. Em pouco tempo não aparecia mais em público. Só rodava por vilarejos. Ainda assim era motivo de chacota, mas o pessoal tinha o mínimo de respeito por mim. Em lugares mais humildes o pessoal se esmerava para me receber em casa. Apesar de dificuldades preparavam até churrasco para me recepcionar. Se eu era amada de verdade não sei, mas tinha gente que se exibia por estar por perto de mim. Pediam fotos e quase sempre marcavam novos encontros, mesmo sem entender meu nome e fazer confusão não cansavam de correr atrás, pena que vou morrendo a cada encontro. É por isso que vou fazendo minhas peripécias. Eu só quero ser amada e ficar para história.
Att,
Menina Jabulani
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Copa do Mundo, muito prazer!
Roth, o melhor do Brasil
terça-feira, 8 de junho de 2010
Achados & Perdidos: Sangaletti
Frases do futebol: Correria e Sorte
Frases do futebol: Brincadeira de criança
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Achados & Perdidos: Sílvio
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Achados & Perdidos: Ânderson Lima
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Frases do futebol: Festa e Alma
terça-feira, 18 de maio de 2010
Achados & perdidos: Zinho
Talvez alguém que dedicou a vida inteira ao futebol até se aposentar se torne um médico, um engenheiro ou vendedor de churros ou até mesmo comentarista esportivo. Talvez alguns cogitassem que Crizam Cézar de Oliveira Filho deveria ser diarista, por conta de seu desagradável apelido de enceradeira, mas não. Crizam levou adiante seu outro apelido: Zinho. Chamado assim, o jogador se sagrou um multicampeão. Revelado pelo Flamengo com 18 anos em 1986, o jogador nascido em Nova Iguaçu, antes mesmo de completar 19 anos já conquistava seu 1º título, a Taça Rio, que foi convertida no campeonato Carioca daquele ano, jogando ao lado de ninguém menos que Arthur Antunes Coimbra. Ele mesmo: Zico. Em mais três anos jogando pelo rubro-negro, conquistou mais dois Campeonatos Cariocas (1991 e 2004, esse último em sua segunda passagem pelo clube), uma Copa do Brasil(1990) e dois Brasileirões em 1987 3 1992.
Jogando no palmeiras, Zinho quase completou sua estante. Só lhe faltou um Mundial Interclubes. No Parque Antártica também deu inúmeras voltas olímpicas. Conquistou um Campeonato Paulista em 1993 e a Taça Rio-São Paulo e seu terceiro Brasileirão. O ano de 1994 ainda lhe reservaria a maior consagração para um jogador de futebol. Zinho conquistou a Copa do Mundo com a Seleção Brasileira, o tetra. No Verdão ainda conquistou seu quarto Brasileirão(1994), sua segunda Copa do Brasil(1998), e ainda uma Copa Mercosul (1998)e uma Libertadores da América em 1999.
Em 2001- já no Grêmio- mostrou que assim como o tricolor gaúcho, também adora Copa do Brasil, era a terceira na carreira dele, a quarta na história do Grêmio.
Se ele adorava Copa do Brasil, no Cruzeiro mostrou que era loucamente, apaixonado por campeonato Brasileiro. Em 2003 conquistava seu quinto título nacional, quando igualou a marca de seu ex-companheiro de Flamengo, Andrade (que em 2009 conquistou seu sexto título, desta vez como treinado do rubro-negro carioca).
Quando parecia que não tinha mais onde colocar faixas de campeão em seu corpo, e dando mostras que estava entrando no declínio de sua carreira e apelidado de enceradeira, Zinho mostrou que ainda tinha uma parte de seu corpo que faltava uma faixa. Voltou para casa. Não era a aposentadoria. Pelo menos não ainda. Foi encerrar a carreira no Nova Iguaçu(já que não conseguiu encerrar a carreira no flamengo, como pretendia em 2004; quando brigou com o técnico Cuca e foi mandado embora). Queria se despedir das chuteiras em cima de um palanque. Jogou a segunda divisão carioca e foi campeão pelo time da cidade natal. Só não parou por ali pois recebeu uma proposta do Miami. Foi para os Esteites e não teve tanta sorte. Ou não teve onde colocar mais faixas. Encerrou a carreira de jogador de futebol por lá na terra do Tio Sam. Por lá mesmo, no final de 2006, aceitou o convite para ser o técnico do Miami.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Frigorífico de promessas
terça-feira, 11 de maio de 2010
Dunga neles!
terça-feira, 4 de maio de 2010
Achados & Perdidos: Goycochea
Achados e perdidos: Marcelo Labarthe
Achados e perdidos: Paulo Nunes
Estrela solitária e a decadência dos cariocas
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Um dia após o outro
Goleiro, uma profissão para poucos
Qualquer um pode jogar na frente, na lateral, no meio ou na defesa, improvisado e se dar bem. Mas para se dar bem debaixo do arco são outros quinhentos. Até porque, geralmente quando se é mandado para o gol é de contragosto.
Há pouco eu não entendia porque alguém decidia ser goleiro. Uma criança diz: _quero ser goleiro. Só goleiro, nãos esses que batem falta, pênalti e a cada jogo fazem milagres salvadores. Decidem ser goleiro e enfrentar as paradinhas, as jogadas ensaiadas, que desmontam qualquer barreira. Não conseguia entender porque, afinal, alguém queria jogar contando apenas com três amigos: as duas traves e o travessão, sendo que muitas vezes esses amigos o traem.
Quem me respondeu foi meu primo, de apenas 10 anos. Ele me disse que era goleiro. Achei que seria meia ou zagueiro, mas não. Preferiu jogar com a camisa 1 nas costas e as havaianas nas mãos. Perguntei por que ele decidiu ser goleiro e o garotinho respondeu na lata com a sinceridade, espontaneidade e razão que sua idade lhe confere:
_Eu gosto de defender. Meus colegas jogam melhor que eu; e eu ataco melhor que todos.
Na verdade ele já dava indícios. Eu que não queria enxergar. Era por isso que ele usava aquele pedaço de couro no joelho das calças.
Tem nome de craque. Renah é o nome dele. Guardem esse nome.
Parabéns, Renah. 26 de abril é o teu dia. O dia de uma das profissões mais difíceis, depois, é claro, de minerador e de marido de mulher autoritária. Essas sim são as profissões mais estressantes e complicadas que já inventaram no mundo inteiro.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
O grande duelo: Abbondanzieri vs Victor
O Internacional favorito no clássico GreNal desse final de semana no Beira Rio. FAVORITAÇO! Vai ganhar por que é melhor que o time da Azenha. Vai ganhar por que está em melhor fase. Por que tem mais estrela. Se tiver sorte vai ganhar com um escore elevado que garantirá, já no primeiro encontro, a taça do Gauchão 2010. Mas se isso não acontecer não vai ser fácil segurar o Grêmio de Douglas com seus passes para Borges e Jonas no Olímpico.
Tenho mais medo do Jonas que do Borges, pois os gols que o Inter costuma tomar são justamente os gols que Jonas converte: bate, rebate e gol.
Mesmo assim aposto no Colorado. Tá na pedra.
Fiz uma comparações entre todos os jogadores da dupla que vão para a partida. Das 11 posições, os jogadores do Internacional levam vantagem sobre seus correspondentes em, pelo menos 8. Expliquei cada vantagem e desvantagem, mas vou resumir.
Os zagueiros: 1x1. Mário Fernandes melhor que Bolívar; Sorondo Melhor que Rodrigo.
Nas laterais o Inter é melhor nas duas, com ou sem Fábio Santos. Fossati deve usar bastante as laterais nessa partida.
Nas 4 posições da meia cancha o time colorado é superior em todas. Digo mais: O pior do Inter é melhor que o melhor do tricolor.
No ataque o Grêmio leva vantagem. Tem dois atacantes mais eficientes que os dois do Inter, mas vale lembrar que não tem reservas.
E os Goleiros? Abbondanzieri VS Victor
Esse é o duelo Gre-Nal. São eles quem irão decidir a partida de domingo. Victor tem tudo para se destacar positivamente, ao contraio de Pato. Somando a soberania colorada à estrela do argentino, subtraindo os rebotes... o q posso dizer?
Abbondanzieri vai soltar a bola para Jonas marcar um gol, vai rezar para o Inter fazer mais gols e vai segurar, milagrosamente, a vitória colorada.
E digo mais..
Não tá morto quem peleia...
domingo, 18 de abril de 2010
As (in)certezas de Fossati
Algumas pessoas tem convicções que não consigo compreender. Acreditam em suas teses como verdades de mãe. E mãe não mente.
Uma vez um amigo contou que conhecia um lugar em São Gabriel onde os pés de soja alcançavam dois metros de altura. Ninguém acreditou nessa história sem cabimento, já que estávamos todos de borracheira, mas rendeu boas risadas a noite inteira. Mas o que me impressionou foi que no outro dia ele reafirmou essa história. Ainda acrescentou que tinha visto “com esses olhos verdes que um dia a terra há de comer”.
Essa história mirabolante do meu amigo não o prejudica em nada. Já o treinador do Internacional, Jorge Fossati, que assim como o Tiago, carrega certezas duvidáveis está em uma profissão -mais que isso- em uma situação em que algumas convicções furadas podem afundá-lo.
O sistema 3-5-2, por exemplo. Tudo bem que no plantel colorado há zagueiros que jogam como laterais e laterais que “curtem uma de ponta”. E que tudo isso junto favorece o treinador a mudar o esquema de jogo da equipe com apenas dois ou três sinais para o campo, mas será que ele não percebe que quando joga com três zagueiros toma gols e logo em seguida vê-se obrigado a impor o 4-4-2 ou até mesmo 4-3-3 para recuperar o escore e geralmente da certo, como hoje contra o Pelotas, na decisão da Taça Fábio Koff.
Só não entendo por que ele não inicia todos os jogos com o eficiente 4-4-2, que é o esquema de ganhar jogo. Assim o Inter poderia garantir a vitória já no primeiro tempo e, se seu capricho exigir , que mude para 3-5-2 no final de jogo, tome o gol e mantenha os três pontos da vitória e a paz na casa-mata.
O jogo de hoje como exemplo:
_Primeiro tempo: Enquanto tinha três zagueiros o Pelotas teve duas chances de gols. Converteu as duas. Antes do intervalo Bolívar diminuiu a vantagem dos visitantes. 2 a 1.
_Segundo tempo: Depois de mudar alguns jogadores e o esquema para 4-3-3, o Pelotas não teve sequer uma única chance de gol, já o colorado fez dois (com Edu e D’Alessandro, que entraram no segundo tempo), virando o jogo para 3 a 2. Vitória colorada e Fábio Koff de novo no Beira Rio.
Agora é final, gurizada.segunda-feira, 5 de abril de 2010
Jonas: finalmente uma unanimidade
sábado, 27 de março de 2010
Quero o Dourado no Inter
O Internacional vai cometer novamente o erro do ano passado. Não vai trocar de treinador em tempo de reabilitação nas competições que disputa. Ano passado só optou por Mário Sérgio depois de perceber que não conseguiriam (apesar da insistência) mais nada no Brasileirão com o Tite.
Não vou dizer que é fácil. O Muricy Ramalho, mesmo. É o nome mais citado e aclamado pelos torcedores colorados e não é descartado pela diretoria. Muricy foi quem montou o time que foi campeão mundial em 2006 com Abel Braga. Mas a direção é um tanto receosa por sua contratação, já que se Muricy assumir o time em meio à Libertadores e não conquistar o título não faltará quem lembre que ele nunca consegui progredir o esperado em torneios com mata-matas, motivo suficiente para ser demitido do São Paulo, onde foi tri campeão brasileiro.
Mas agora eu torço para que o gaúcho Marcelo Dourado saia do Big Brother Brasil. É ele quem dita o ritmo da casa mais vigiada do Brasil. Se o Dourado sair hoje da casa, espero que a direção colorada tome a decisão que considero a mais acertada, contratá-lo para o lugar do Fossati. Falam que o que falta no Internacional é uma liderança (já não temos Pato Abbondanzieri, Sorondo, Guiñazú ?) então que contratem o colorado Dourado, paguem o um milhão e meio pelo seu passe. Vale. Ele vale o um milhão e meio.
De quebra, talvez eles (Dourado e Di Cesar) se encontrem em outros paredões em grenais. Dourado na casa mata, Di Cesar na Coligay.
Para tudo. Dourado ficou. Já saiu ganhando a primeira disputa. Pena é que o Inter vai ter que esperar um pouco mais. Em contraponto os tricolores podem ganhar mais um na avalanche.